quinta-feira, agosto 16, 2007
sexta-feira, julho 20, 2007
quinta-feira, julho 12, 2007
O funcionário público: esse “mal” da nação
Ora, eu, por não me considerar malandro, embora até possa pareça por estar aqui a escrever, chateia-me de sobremaneira esta situação. Não só por se tratar, apenas e só, de um preconceito, mas que ultimamente tem dado origem a ficar chateado com os meus amigos quando me vêem com esta conversa – a de que não produzimos (?). Por isso perco este tempo para escrever estas linhas para que todos leiam e não me cansem mais com esta conversa. Cá vai...
1.ª bojarda: “Ah! Na função pública não se produz nada!”.
Antes de mais, há que não confundir “produtividade” com “quantidade de trabalho”. Preciosismos? Talvez! (já agora e que “qualidade” tem esta “quantidade”). Coisa fina esta da produtividade na função pública! Mas a produtividade não é produção de riqueza? Não me digam que este não é um objectivo sobretudo do sector privado enquanto ”motor” da economia de uma sociedade que se quer democrática e (pró)neoliberal(?) como a nossa.
Ao sector público, não lhe cabe um papel produtivo, mas antes e sobretudo o de gestão, regulação, orientação, etc, da actividade privada. Para isso são criadas os mais variados incentivos, regras, leis, etc, - as politicas, no fundo - definidos pelos eleitos por todos nós. Ao funcionário público compete-lhe a tarefa de as implementar (e também contribuir) para a sua definição.
Assim, quando me vêm com esta conversa da produtividade, normalmente acabam (os meus amigos) a ouvirem o que não querem e que é: que a culpa disto estar como está, não é uma exclusividade do sector público como pensam, mas antes e sobretudo, naturalmente com algumas excepções, de um sector privado que o pouco que produz, produz geralmente mal. Por isso, a transpiração a mim não me diz nada, apesar de transpirar muito no que faço diariamente.
2.ª bojarda: “Mas isto está como está porque o dinheiro do estado é todo gasto na função pública!”.
É verdade. Só não acho que seja o funcionário público (o técnico) o responsável por este despesismo. É que metem no mesmo saco os dirigentes nomeados e eleitos, com os restantes funcionários publicos...
Por outro lado, não conheço um funcionário público que “fuja” aos impostos. Não pode. Os descontos são feitos directamente do ordenado. Não tem como “fugir”. Já não posso dizer o mesmo do sector privado. Aliás, vão sendo os funcionários públicos que neste panorama impunidade, “fuga ao fisco” e subsídio-dependência do sector privado, que mais contribuem para “manter” a própria máquina a funcionar. Portanto, e mais uma vez, não é, de certeza, culpa do funcionário público a falta de receitas fiscais. Poderá ser uma parte do problema no que respeita à despesa (por haver desperdicio que o há), mas não é de certeza nas receitas.
Agora, os dirigentes eleitos por todos nós, os seus nomeados e o sector privado (com a sua dependência subsidiária) tem culpa no cartório quer nas despesas quer nas receitas.
3.ª bojarda: “Sabes o que quero dizer. Na privada é que se trabalha muito! A maioria de vocês não faz nenhum!”
Pois, é verdade que há muito gente que não faz nenhum na função pública. Mas também há muita gente que trabalha muito e que injustamente “paga” por quem não trabalha. E depois há os “quanto baste”, que o que querem é não terem chatices e até uma carreira razoável.
Esquecem-se, no entanto, que isto é igual a todo o lado que tenha mais de 300 pessoas a trabalharem no mesmo sítio. Inclusive no sector privado. E esta é para mim a comparação correcta: comparar estruturas “pesadas” públicas (poruqe só as existem assim) com estruturas privadas idênticas (“pesadas” no caso). Depois venham cá dizer que só os funcionários públicos é que são maus funcionários e não fazem nada! Maus funcionários, “assim assim” e bons existem em todo o lado. No sector privado com estas caracteristicas, então! Todos entusiasmados, a trabalharem imenso, para que a empresa prospere, e coisa, e tal... juizo!
4.ª boca: “Ah! Mas vocês têm regalias e direitos que mais ninguém tem!”
Mas agora eu tenho de andar a pedir desculpa pelos direitos e regalias da função pública (e que por este andar vão acabar).
Se se ganha pior na pública que na privada, se as condições de trabalho são piores, ao menos que haja alguma coisa que atraia as pessoas para lá. Ou seja, estabilidade e regalias.
Mas não se chateiem, que até mesmo estes direitos e regalias tem os dias contados, os ordenados tem tendência a ficarem sempre na mesma, o tempo de serviço aumentar.... só coisas boas para atrair pessoas qualificadas para a função pública.
Ah! encontrem-me um patrão de uma estrutura pesada (fábrica, po exemplo) que tenha facilidade em despedir um seu funcionário sem justa causa. Façam lá um inquérito rápido no Tribunal do Trabalho a ver quem ganha a maioria das causas. Pois! Na pública também se vai para a rua por Justa Causa... é mais borucrático, mas também se vai. Confundir contracto vitalicio com emprego para a vida inteira é no que dá.
5.ª boca: “Eu também não quero ser funcionário público!”
Duvido disso. A mim parece-me que na maioria dos casos é “dor de cotovelo”.
Conclusão:
Acho que este preconceito é mais um daqueles tipos de preconceitos bons para encher o “ego”. Já estou mesmo a ver o pensamento das pessoas: “eu estou na privada, logo eu trabalho muito (mesmo que não trabalhe), logo os outros da pública é que são uns malandros, logo a culpa disto tudo é deles. Fixe!...Mas a verdade, é que não me importava de ir para lá!....”
Que raio de mania esta de falarem daquilo que não sabem. Irrito-me porque, quem não souber oque é trabalhar numa estrutura grande e pesada, para mim, não tem legitimidade nenhuma para opinar naquilo que desconhece.
ups! Mas que injustiça a minha! Estou a meter o sector privado todo no mesmo saco...
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segunda-feira, abril 23, 2007
O melhor lugar não é o primeiro...
É curioso! Das poucas vezes que aparecemos nos lugares primeiros... ninguém leva a sério.
Aliás isso só deve acontecer porque o assunto não deve ser importante, não é? Já estou a ver. "Ah! Isso só acontece porque os "outros" não querem saber disso... por isso é que estamos à frente. Nas coisa importantes é que estamos sempre atrás!". Mas assim que, num assunto onde antes estavamos nos últimos lugares, subimos para os da frente... "é porque esse assunto deixou de ser importante."
O melhor lugar é o 4 º ou 5º. Aí sim! Estamos no bom caminho. E mesmo assim, se estamos acima da média europeia...
1º lugar, nunca!
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segunda-feira, abril 02, 2007
COMO NASCE UM PRECONCEITO
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que ficavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada. Resultado: passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que fez o novo macaco foi subir a escada, sendo rapidamente retirado dela pelos outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas.
Curioso! Curioso!
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segunda-feira, março 26, 2007
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
segunda-feira, janeiro 29, 2007
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Fiscal, dá cá um abraço!
Meu licenciado
Mas o teu projecto
Vai ser arquivado
Autarca, dá-me um beijinho!
Fiscal, dá cá um abraço!
(bis)
O Polis, devagarinho,
Há-de compor este espaço!
Venham prédios
Venham vivendocas!
Venha a corrupção
Trocas e baldrocas
(bis) Autarca, dá-me um beijinho!
Fiscal, dá cá um abraço!(Etc.)
Que belos loteamentos
Esta nossa aldeia tem!
Nos prédios de apartamentos
É que a gente vive bem!
(bis) Autarca, dá-me um beijinho!
Fiscal, dá cá um abraço!(etc.)
Os subúrbios sem remédio
São do melhor que se viu!
Quem não quer viver num prédio
Vá p’ra p... que o pariu
(bis) Autarca, dá-me um beijinho! (etc.)
Excerto de «Carta da Serra», Francisco P. Keil do Amaral, JA nº204
O modesto arquitecto municipal
Foram as croniquetas de Keil do Amaral, publicadas no JA, e principalmente esta, que me levaram a criar este blog e seu formato caricaturesco.
Divirtam-se!
Francisco P. Keil do Amaral, "O modesto arquitecto municipal", Jornal dos Arquitectos, n.º 199 (Jan/Fev. 2001), p35-36
quarta-feira, janeiro 17, 2007
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Urbanismo e corrupção
Em tempos de voltar ao Transporte Público...
Por outro lado, uma coisa de bom pode-se tirar desta situação! Perante o 'marasmo' (e frustação nacional), um despertar de pluralismo democrático - de organização e acção civica operativa pró-activo e que apresenta resultados.
P.S.: Ah! E a prova de bloguismo útil. (aparentemente)
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sexta-feira, dezembro 29, 2006
Somos todos uns “coitadinhos”
Ora, se não se faz nada, é porque não se faz nada! Se se faz, é porque se faz, não se devia fazer ou porque antes é que era e estragaram tudo! Depois os outros fazem sempre melhor do que nós! E por fim, somos todos uns "tristes" e “coitadinhos” à mercê de uns quantos “poderosos” que fazem e desfazem como lhes apetece. ...blá, blá, blá... E de quem é a culpa?... De quem havia de ser! A culpa nunca, mas nunca, é nossa... É sempre dos políticos! Dessa "raça"... Que desgraça! Está sempre tudo mal e nunca, nada ou quase nada, vai estar bem por este andar. Que desespero! Que fazer? "Coitados" de nós....
O que gostamos mesmo é da indignação. E agora com a net há indignação como nunca se viu antes. Qualquer pessoa pode escreve como lhe apetece, da melhor forma que consegue e, quem sabe, passar por muito indignado, independentemente das imprecisões e injustiças que possa comenter. O que interessa é que a “vestimenta” seja elaborada para além de indignados serem “brilhantes”! Eloquentes.
Mas se sabemos sempre quem são os culpados, já que são sempre os mesmos, porque é que continuamos sempre a elegê-los, sabendo que vão fazer sempre estas coisas? Pois eu acho que é exactamente por isso que os elegemos? Ora, vejam lá.... se há forma de ficarmos descansadinhos na nossa vidinha, é ter a certeza de que há sempre alguém, que não nós, para para culpar (ups...asneirar)! Porque aí, são os outros a"aguentarem" com a indignação e crítica, que é bom para o nosso ego (“coitadinhos”) e faz parte do "pacote". Por isso é que os escolhemos! Vejam lá o curioso paradoxo!
Será que se quer, realmente, mudar alguma coisa? Tenho muita pena que o processo democrático generalizado em Portugal se resuma às eleições, e aos “coitadinhos” que somos...
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sexta-feira, dezembro 22, 2006
quinta-feira, dezembro 21, 2006
É oficial... começou a minha dieta
Titulo provisório:
A GOVERNÂNCIA LOCAL VERSUS A OPERACIONALIDADE DOS INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO
Inicio: Dezembro de 2007;
Pesquisa bibliográfica: 1 mês (a finalizar em Janeiro de 2007);
Aplicação de inquéritos e entrevistas: 2 meses (Fevereiro a Março de 2007);
Definição da abordagem e metodologia: 1 mês (Abril de 2007);
Elaboração da Tese: 3 meses (a finalizar em Julho de 2007);
segunda-feira, novembro 13, 2006
Ter certeza da incerteza...
Enquadramento a uma tese...02
- Por um lado, a melhoria de “condições” não constitui à partida uma prioridade de mudança do ponto de vista dos decisores, detendo estes o poder para tal, compreensível face ao “descrédito” e “resultados” menos satisfatórios na actividade actual de planeamento;
- Por outro, por falta dessas “condições”, a produção, aprendizagem e experimentação contínua não tem a oportunidade de se consolidar nem de, consequentemente, melhorar os “resultados” esperados pelos decisores e técnicos.
Nota: Quem quizer mais, favor contribuir com 5€, que eu envio. Tenho que pagar a "mestra".
segunda-feira, outubro 30, 2006
A importância da pontuação...
- Eu gosto de tijolo burro. Com pontuação: Eu gosto de tijolo, burro!
- Eu não gosto de água choca. Com pontuação: Eu não gosto de água, choca!
eheh...
sexta-feira, outubro 27, 2006
Soluções "curiosas"... 02
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terça-feira, outubro 24, 2006
Palavras na moda...01
- Emergente - "essa questão está emergente..." (pois)
- Abrangente - "isto é muito abrangente!" (e então?)
Etiquetas: palavras da moda
segunda-feira, outubro 23, 2006
Teoria das "gavetas mentais"... (em consolidação)
O cérebro é o mais extraordinário e absoluto “arquivo” que conheço. Tudo o que vivemos e nos enforma é gravado e acessível de forma inigualável, individual e intransmissível. Uma "capacidade" de registo racional e emocional, nervoso e reunido, que nos identifica e faz. Existimos porque esta "base de dados" existe e se completa. Por isso, a morte ser a imensa injustiça que o condena ao desaparecimento connosco. Mas até lá, vivemos! Diferentes dos outros animais por uma "racionalidade emocional" que caracteriza a natureza humana. Constantemente a sentir e imprimir emoções. Curiosos sobre nós e sobre o que nos rodeia. Nunca satisfeitos. Mas cuidado! Até este aparentemente inesgotável “arquivo” tem limites de "capacidade" e fragilidades de funcionamento.
Como nos ensina o planeamento, o facto de se ter um "equipamento" não contitui por si só uma mais valia. Tão importante como tê-lo, há que usá-lo, e bem de preferência, caso contrário apenas constitui um "encargo". Ajusta-se assim esta analogia a este "arquivo". Não importa a aparente inesgotável "capacidade" se os conteúdos estiverem desorganizados. Se a "catalogação" e acessibilidade não funcionar, poderá provocar-se mais mal que bem. Há que organizar a "base de dados".
A teoria das "gavetas mentais" decorre da essência racional do ser humano. A nossa vida passa por resolver problemas. É o que fazemos até morrer. Quando não existem, "inventamos" ou complicamos, porque precisamos de resolver qualquer coisa. Está na nossa natureza. E todos, sem excepção, com maior ou menor quantidade temos. A grande questão abordada não está no facto de haver problemas. Está antes no facto do "perigo" da acomulação deles.
Há que lembrar que os problemas não são todos iguais ou urgentes. Existem os simples e quotidianos, os profissionais e emocionais, os de curto e longo prazo, etc. Da mesma forma, deverão haver "gavetas" diferentes por cada um deles, podendo ou não estarem relacionadas. Desta forma, temos um arquivo possivel de se ir "arrumando", à medida que se vão fechando "gavetas" separadamente (uma, duas, três, etc.). Quando falta esta sistematização, os diferentes problemas tendem a aglutinar-se num só, enorme e difuso. Falha o discernimento e aumenta-se a complexidade por ser um único e cai-se no bloqueio. A resolução dos simples ficam reféns da não resolução dos graves. As acções exclusivas ficam dependentes de factores externos. E a situação tende a agravar-se antevendo-se "roturas". Em outras palavras, corre-se o risco de ter uma só e enorme "gaveta" que não se consegue fechar, condenada a permanecer sempre aberta e com tendência a transbordar à medida que se acomulam mais e mais problemas.
A essência desta teoria assenta assim na resolução sistemática de problemas. Por "gavetas mentais". Muitas de preferência. As maiores, as menores, as mais fundas, etc., e inclusivé, as fechadas e abertas. Sendo muitas, a informação não é confusa. O acesso e leitura é directo e separado. Se for só uma, chegará ao limite da perda de controle sobre nós proprios, porque tudo é difuso e complexo. Irresoluvel.
Não se pode querer resolver tudo de uma só vez. O risco é não resolver nada, ou quase nada, e agravar a situação. Uma coisa de cada vez e separar o que é possivel do que para já não é. (continua)
Foto: http://www.joaocoutinho.net/galerias/cidades_coimbra/index.asp?pg=24
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quinta-feira, outubro 19, 2006
Curiosamente, fumo menos com um cigarro na boca.
A par disto, e como fumo desde os meus 18 aninhos, ganhei todos os vícios e tiques do tabaco. Uns já passaram, como o de andar por ai a fazer rodinhas de fumo, enquanto outros permanecem como brincar com o cigarro na mão, cigarro pendurado na boca, atrás da orelha, etc. Quem sabe, para disfarçar ansiedades ou ajudar a pensar, estes vicios juntam-se a outros como o andar de um lado para o outro, coçar a testa, etc. Criei assim um conjunto de "rituais" que até me definem enquanto pessoa e maneira de estar.
Como as fobias e os fundamentalismos antitabaco "importados" estão a ter os resultados esperados (ou desejado por estes quem sabe) - a segregação - os "fumadores" (esses criminosos poluidores) tem a vida cada vez mais dificultada para fumarem um cigarrito descansados. Cada vez são menos os lugares onde se pode fumar e a tendência é a diminuir. Mas não desepero. A "fobia" desta sociedade, demasiado influenciável acho eu, que só sabe andar de popó e produzir lixo, tudo coisas "menos" poluentes, vai levar a um ponto em que os "fumadores" vão ser uma minoria e/ou um "problema" social. Quando chegar a este ponto talvez hajam os apoios e subsidios normais para minorias ou então casas de fumo (chuto?). Afinal as receitas do tabaco devem dar para cobrir os problemas de saude e sociais resultantes deste vicio "tenebroso". Ou vão para outro lado?
Já se ouve por aí quem defenda a proibição do tabaco. Mas desenganem-se! Alguma vez, se vai prescindir das receitas fiscais produzidas pelo tabaco? Não me parece. Aliás, mais depressa se liberaliza as drogas leves (que até concordo mas por outras razões), que se proibe o tabaco. O tabaco é um imposto disfarçado. Quando me dizem que o aumento do preço do tabaco é porque faz mal, ou "devia estar a 5€" - e descansem que lá irá chegar - é porque, desconfio eu, as receitas fiscais têm de ser mantidas. Ora vejam lá, se há cada vez menos fumadores naturalmente o tabaco tem de ser mais caro para que as receitas e lucros sejam os mesmos. Não me digam que a produção do tabaco (planta) está a subir ao ritmo do petróleo. Como hoje em dia fumar é quase crime, a sociedade legitimiza esta politica de subir preços e manter receitas. Não haja dúvida, o crime não compensa. Está cada vez mais caro...
segunda-feira, outubro 16, 2006
sexta-feira, outubro 13, 2006
quinta-feira, outubro 12, 2006
Soluções "curiosas"... 01
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sexta-feira, outubro 06, 2006
segunda-feira, outubro 02, 2006
Enquadramento a uma tese
domingo, setembro 24, 2006
Agora há objectivos!
A última "moda" para esta "reforma" são os objectivos como a forma de avaliação de funcionários e dos serviços. Todos apanham por "tabela" se não forem cumpridos e só 5% é que podem ter uma classificação de excelente. Nem mais um. É verdade que "como estava antes não podia continuar". Só haviam muito bons e excelentes funcionários. Mas até se compreendia! Mas afinal qual é a instituição pública que quer ter maus funcionários. Nenhuma! Até ficava mal, onde já se viu! E além do mais, era um sistema que fomentava muitas amizades.
Depois comunicaram a situação. Claro que se gerou polémica. Então como é? Passou-se do 8 para 80? E o que acontece se tiver que ir ao médico? Ninguém me pediu a opinião? E se não cumprir? Pois é. O Homem é um ser de hábitos. É mais fácil criar novos hábitos que mudar os existentes. E então na função pública o hábito à indignação é um "direito" há muito tempo. Ainda por cima, quando mexe com os "deveres".